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Antonio Mazzucco

by Gabriel Dalmolin
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Antonio Mazzucco nasceu aos 24 de dezembro de 1902 em Urussanga, no sul do estado de Santa Catarina. Era filho dos imigrantes Giovanni Maria Mazzucco e Maria Mazzucco, sendo famílias de origem friuliana, da província de Údine na Itália. Antonio recebeu o nome do avô paterno, Antonio Mazzuco que era casado com Luigia Manarin, enquanto que seus avós maternos se chamavam Beniamino Mazzucco e Ana Tavan.

“Tòni” como era chamado pelos conhecidos, vinha de uma família tradicional que tinha costume de arranjar casamentos entre primos. Tanto que foi prometido pelos pais a uma prima, na qual se negou a casar, migrando para a região de Taió, onde mais tarde teria contato com o prefeito de Rodeio, Silvio Scoz que o convidaria para cuidar da sua fazenda. Sendo assim, chegou a Rodeio por volta dos anos 1940, e com o passar do tempo juntou dinheiro para adquirir a fazenda. Ali viveu como um personagem “sui generis”, isto é, autêntico da sua maneira. Optou por seguir uma vida no anonimato e em reclusão das luxúrias e confortos da modernidade. Viveu durante três anos e meio debaixo de uma pedra, tomava banho do riacho em sua propriedade e guardava seu dinheiro debaixo das raízes de uma árvore. Era grande conhecedor da matemática, agronomia e geografia, sabendo todas as capitais dos países, além de falar muito bem o italiano e o português. Tinha uma boa relação com a vizinhança, em especial as famílias Notari, Soares e Moretto, sendo chamado pela comunidade de “Manzuco”.

Plantava e colhia o que comia e carregava seus produtos de hortifruti em um grande zerlo (cesto) em suas costas, ou em um grande saco. Também criava gado, porcos e carneiros. Costumava usar um chapéu de feltro. Foi personagem destaque durante o desfile do Centenário da Imigração Italiana em Rodeio no ano de 1975, aparecendo com seu balaio nas costas, cheio de milho. Gostava da tranquilidade junto a natureza.

Faleceu em Rodeio, aos 2 de outubro de 1983, com a idade de 80 anos, deixando suas terras como herança para Paulo Notari, entre elas a área em que hoje se encontra o Eremitério.

Tags: figurasdopassadofilhosdeimigranteitalianosmazzuccorodeiosc
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Historiador, pós-graduado em Arquivologia.

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