Caterina Beninca, nasceu em 12 de abril de 1879 em Rolle, província de Treviso, região do Vêneto, Itália. Filha de Pasquale Beninca e Maria Parussolo, que vieram para o Brasil com a filha ainda bebê, se estabelecendo na linha colonial São Pedro Novo em Rodeio.
Por conta da fé e devoção da família, e também para ter a oportunidade do estudo, seus pais a enviaram para o Noviciado da Congregação das Irmãs da Divina Providência em Florianópolis em 1895.
Fez sua profissão religiosa em 1897, aos 18 anos de idade, recebendo o nome religioso de Irmã Clemência – prática comum da época. Recebeu a missão de ser professora das noviças e, posteriormente, lecionando no Colégio Sagrado Coração de Jesus em Florianópolis. Depois, foi transferida como professora em Brusque. Na metade de 1905, após solicitação dos frades franciscanos, regressou para Rodeio com o intuito de suprir uma demanda da comunidade, a de ter professoras italianas, já que os frades eram todos alemães. Desta forma, Irmã Clemência assume como superiora do Convento Menino de Deus de Rodeio.
Em 14 de janeiro de 1915, esteve presente no ato de fundação da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas, onde o pároco Frei Policarpo Schuhen lhe designou o cargo de diretora da companhia, para dar as orientações as três primeiras freiras: Maria Avosani, Amábile Avosani e Liduína Venturi. Manteve-se no posto até 1929, quando assumiu em seu lugar Madre Maria Avosani.
Irmã Clemência nunca mais saiu de Rodeio, atuando como professora da escola paroquial de Rodeio por mais de 30 anos (1905 a 1938), e atendendo a comunidade da paróquia de Rodeio até sua morte no dia 8 de setembro de 1964, aos 85 anos de idade.
